Dissiparam-se todas as dúvidas relativamente à morte das duas crianças fechadas numa casa de Preces, Alenquer, que viria a ser incendiada. Kelly, brasileira e mãe das vítimas, de 1 e 3 anos, telefonou à sogra a revelar a autoria do crime. “Matei os seus netos”, afirmou, já depois de deixar a aldeia. Os vizinhos revelam que a viram partir com uma mala. OO polícia está no terreno à procura da suspeita, em todo o país.
A mulher – que incendiou a casa onde vivia e deixou as duas crianças, de 1 e 3 anos, em Preces, fechadas no interior da residência – foi desde logo considerada suspeita pelas autoridades. De acordo com o Público, confessou o crime, num telefonema feito à avó das vítimas, sua sogra.
“Matei os seus netos”, disse Kelly, por telemóvel, já depois de fugir de Preces, com uma mala na mão, segundo revelam os vizinhos àquele jornal. E foi o avô das duas crianças que teve de lidar com o cenário dantesco, sabendo que os seus netos estavam no interior da casa.
Problemas familiares estão na origem do crime que retirou a vida a duas crianças. Segundo revela o Público, que cita testemunhos de vizinhos, a mulher tinha uma má relação com o companheiro.
Por outro lado, não era sociável e os filhos praticamente não eram vistos na rua. Estavam fechados em casa, durante todo o dia, e só terão ido para o infantário por conselho da médica de família.
As autoridades portuguesas decidiram alargar essas buscas a todo o território continental, e não apenas nos concelhos limítrofes de Alenquer, distrito de Lisboa.
A GNR continua uma luta contra o tempo, sabendo que a mulher é responsável pelos crimes. As crianças, menores de idade, foram abandonadas no interior da residência, que foi incendiada, ontem.
O fogo deflagrou na casa e provocou a morte dos dois menores, por paragem cardio-respiratória, em virtude da inalação de fumo, segundo a GNR, e não carbonizadas. Logo após o incêndio, a mãe iniciou uma fuga, o que alertou as autoridades.
O INEM esteve no local, procedendo a diversas tentativas de reanimação, sem sucesso, de acordo com fonte da GNR, em declarações ao Jornal de Notícias.
