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Madeira sem dinheiro para cumprir compromissos, teme líder do PS local

funchalfunchal 600 1Segundo o presidente do PS-Madeira, a região “não terá receitas”, em 2016, para “pagar os compromissos” estabelecidos no programa de ajustamento. O dirigente avisou, nesta sexta-feira, que a Madeira poderá entrar em incumprimento com o Estado, naquele ano.

O líder do PS-Madeira avisou, nesta sexta-feira, que a região não dispõe de condições financeiras suficientes para garantir o pagamento do empréstimo concedido pelo Estado, num programa de ajustamento que foi assinado, para evitar o colapso das contas locais.

Vítor Freitas chamou os jornalistas para um conferência de imprensa, na qual revelou que é necessário inverter o caminho para que a Madeira evite o incumprimento.

“À luz das finanças públicas, da Lei das Finanças Regionais, das receitas próprias e do Orçamento de Estado, se continuarmos por este caminho, as nossas receitas não dão para pagar os nossos compromissos”, alertou o socialista.

A situação económica madeirense é, segundo o líder do PS-Madeira, “insustentável”. A “dívida no ano corrente ultrapassa 330 milhões de euros”, o que é equivalente a metade das receitas da região autónoma.

“Terá a Madeira condições de honrar os seus compromissos e pagar a dívida ao Estado. E será que a região vai precisar de um segundo resgate a partir de 2016?”, questionou.

O dirigente socialista aproveitou para lançar críticas ao PSD-Madeira, pelo que considera um “silêncio mortal”, quando se esperava “poder reivindicativo”.

“Não se percebe esta postura do PSD e do seu governo na Madeira. Sempre foram muito contestatários e reivindicativos perante Lisboa, mas tem-se assistido a um silêncio mortal que nos está a custar muito caro”, referiu ainda.

Vítor Freitas criticou as reduções nas transferências de verbas para a Madeira, nos últimos Orçamentos de Estado. E, segundo defende, o próximo Orçamento “é o mais nefasto sobre a Madeira e Porto Santo”.

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