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Má conduta sexual dita saída de 21 funcionários da Cruz Vermelha em três anos

Na sequência de vários escândalos a envolver associações humanitárias, 21 funcionários da Cruz Vermelha deixaram de trabalhar para a organização, nos últimos três anos, devido a má conduta sexual.

A abertura de um investigação na sequência de recentes escândalos levou à descoberta destes casos, expressamente proibidos pelo código de conduta interno desde 2006.

De acordo com o responsável máximo da Cruz Vermelha, Yves Daccord, estes 21 funcionários pagaram para obter serviços sexuais, tendo-se demitido ou sido demitidos.

“Este comportamento é uma traição às pessoas e comunidades que deveríamos servir”, afirmou o responsável, citado pela BBC.

Além destes 21 funcionários, dois outros não viram o seu contrato ser renovado, abandonando o comité, que contam com 17 mil funcionários.

A Oxfam, organização não governamental britânica, está envolvida num escândalo com funcionários acusados de terem usado prostitutas e realização de assédio e intimidação, no Haiti, pouco depois do terramoto que devastou o país, em 2010.

A falha do setor nesta questão levou a que 22 organizações humanitárias apresentassem um pedido de desculpas público, nesta sexta-feira.

Recorde que Justin Forsyth, o “número dois” da UNICEF, apresentou a sua demissão após ter sido acusado de comportamento inapropriado com colegas mulheres quando trabalhava na organização Save The Children, o que motivou uma revisão dos padrões da organização nestas situações.

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