Fundador do Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge, vai apresentar o seu novo livro ‘Pensamentos’, no dia 12, às 21h00, na Biblioteca Vieira de Carvalho, na Maia. O livro foi recentemente apresentado pela procuradora-Geral adjunta, Cândida Almeida.
Joaquim Jorge é biólogo e fundou o Clube dos Pensadores em 2006. Dinamiza debates há mais de sete anos com figuras políticas e sociais (ministros, líderes da oposição, empresários, professores universitários, economistas, sindicalistas, entre outros), de uma forma independente, abordando assuntos de interesse público.
A sua intervenção cívica passa pela publicação de livros, artigos de opinião, por um blogue, comentário e por dar voz às pessoas nos inúmeros debates realizados. E o livro ‘Pensamentos’ é a sua nova ação cívica. A publicação será apresentada na próxima sexta-feira, dia 12 de julho, na Biblioteca Vieira de Carvalho, localizada na Maia. Joaquim Jorge salienta no livro que não é antissistema, mas aposta na “regeneração” da democracia.
“Atualmente, os políticos não nos oferecem soluções e há a tentação de corrê-los todos e que venham os antipolíticos. Essa reação é uma explosão que pode aliviar mas não resolve o problema. É preciso uma revolução tranquila dos cidadãos que não se sentem representados”, defende Joaquim Jorge, que sustenta esta regeneração numa “base moral honesta”, onde os partidos não têm que dar a solução, mas apenas “parar de obstruir as soluções que a sociedade, muito à frente deles, já tem”.
Numa altura em que a sociedade civil reclama por novas formas de participação cívica, livro ‘Pensamentos’ aponta mudanças no sistema político, assim como na forma de protesto.
“Perante o que se está a passar na política portuguesa com a perda de direitos dos cidadãos sem precedentes e alterações das regras de convivência com o Estado português, pouco há a fazer para além da objecção de consciência. O Estado não honra a sua palavra e não é uma ‘pessoa’ de bem”, salienta ainda.
‘Pensamentos’ abre caminho para uma “revolução pacífica de ideias, comportamentos e mentalidades”, a uma redefinição ética, cívica e moral.