Advogada alega que a rede social enganou milhões de pessoas ao informar sobre políticas de privacidade que não estão em conformidade com o que é exigido neste tipo de plataformas.

A notícia caiu como uma ‘bomba’. No início de junho, responsáveis da LinkedIn confirmaram que houve uma violação da segurança da rede social, que colocou um risco mais de seis milhões de passwords dos utilizadores. A plataforma foi logicamente afetada por este caso, tendo inclusive perdido a credibilidade que tantos realçavam.

Agora, passadas cerca de duas semanas, a empresa vê-se envolvida noutro problema. A Edelson McGuire, uma companhia conceituada de advogados norte-americana, avançou com um processo em tribunal onde obriga a rede social a indemnizações no total de cinco milhões de dólares, cerca de três milhões e 950 mil euros.

Katie Szpyrka, a advogada que está a acompanhar o processo, alega que a companhia norte-americana informou os utilizadores de forma errada, fornecendo informações sobre políticas de privacidade que vão contra aquilo que é exigido neste tipo de sites e plataformas sociais.

A ação judicial já deu entrada no tribunal de San Jose, estado da Califórnia, e será agora analisado pelos juízes.

A rede social já reagiu, mal, como era esperado, afirmando que a Edelson McGuire apenas se quer aproveitar do caso, procurando também protagonismo na comunicação social: “Até à data não recebemos qualquer informação de algum utilizador que tenha sido prejudicado com a situação (roubo das passwords)”, refere Erin O’Harra, porta-voz da rede social.

A LinkedIn é uma rede social profissional. Foi lançada em 2003, curiosamente no mesmo ano em que Mark Zuckerberg disponibilizou online a primeira versão do Facebook. Atualmente, a rede social tem mais de 250 milhões de utilizadores registados, tendo sido uma das plataformas online que mais cresceu em 2011, cerca de 250 por cento (saiba mais aqui).