Desporto

“Se não houver pressão, sou eu a criá-la”

O treinador Sérgio Conceição desvalorizou hoje a “pressão” de ter de vencer na quinta-feira o Young Boys na Suíça, fundamental para o FC Porto manter as aspirações de qualificação na Liga Europa de futebol.

“Um clube como o FC Porto… se não houver pressão, faço questão de ser eu a criá-la. Comigo e com os outros. É a minha forma de ser. Sou uma pessoa competitiva, a pressão faz parte do nosso dia a dia, do nosso trabalho. Todos os jogos são decisivos, todos os pontos importantes. Sabemos da responsabilidade que temos, a história do FC Porto. Temos de dar mais, fazer mais e melhor”, disse.

No grupo G, e quando faltam disputar apenas dois encontros, o FC Porto partilha os dois últimos lugares com o Feyenoord, com quatro pontos, enquanto o Young Boys e os escoceses do Rangers comandam com sete.

“A estratégia foi planeada de acordo com a vontade de ganhar. Queremos depender só de nós no último jogo com o Feyenoord em casa. Estamos focados na vitória e na estratégia para conseguir os três pontos”, frisou.

Com 15 jornadas disputadas, o rival dos ‘dragões’ lidera o campeonato suíço com 34 pontos, mais quatro do que o Basileia, numa época até agora muito bem-sucedida.

“É o poderio da equipa, forte, que internamente tem dado uma resposta fantástica no campeonato. Na Europa, no seu estádio, ganhou os dois jogos. É forte fisicamente, com gente muito rápida na frente. Com jogadores individualmente capazes. Com bom nível”, elogiou.

Conceição recordou que sempre considerou o grupo “bastante competitivo e equilibrado”, pelo que entende que “qualquer um pode lutar pelo primeiro lugar”.

As derrotas por 2-0 em casa do Feyenoord e no recinto do Rangers complicam a posição dos portuenses, que no início da época falharam o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, contudo o técnico quer mudar a história.

“Cabe-nos fazer melhor do que nas últimas duas saídas. Tivemos muitas oportunidades na Holanda e duas/três na Escócia. Se tivéssemos marcado primeiro, se calhar a história seria diferente. Tem a ver com eficácia ofensiva e também, sem dúvida, sermos mais eficazes defensivamente. Cometemos alguns erros que não podemos cometer”, assumiu.

Sérgio Conceição não esclareceu se o argentino Marchesin regressa à baliza ou se o jovem Diogo Costa mantém a titularidade, o mesmo quanto ao eventual regresso de Pepe ou a manutenção de Mbemba no eixo da defesa.

Da mesma forma garante que não escolhe os jogadores pela idade, mas pela sua competência técnica, tática e atitude nos treinos.

Os emigrantes e os adeptos que voam desde Portugal não foram esquecidos – tal como a sua família na Suíça –, pelo que promete uma equipa determinada a “retribuir a saúde com o melhor que a equipa puder fazer, com a conquista dos três pontos”.

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