O deputado Jorge Lacão foi protagonista da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que decorreu na Assembleia da República, com a audição à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz. Lacão leu um longo discurso de uma hora e ouviu um mar de críticas.
A audição a Paula Teixeira da Cruz, nesta tarde, ficou marcada por um episódio caricato, protagonizado pelo deputado do PS, Jorge Lacão, que numa longa intervenção, de 59 minutos, fez um balanço negativo do exercício da ministra.
Apesar de interrompido pelo presidente da comissão, quando a sua intervenção já longa ainda nem tinha chegado a metade, o socialista defendeu-se nas regras do regimento.
As comissões não têm tempos limite e os deputados podem usar a palavra durante o tempo que entenderem. No entanto, Jorge Lacão considerou que o assunto que estava a tratar merecia ter sido escrito.
“Deslealdade parlamentar”, acusou o social-democrata Hugo Velosa, por considerar que Lacão deveria ter informado os demais deputados de que iria ler um discurso escrito.
Jorge Lacão retomou a palavra, terminou a longa exposição e acabou por ouvir críticas de deputados que representavam as bancadas com assento parlamentar.
O incidente acabou por marcar esta audição, onde Paula Teixeira da Cruz abordou as suas políticas de Justiça, rebatendo todas as acusações de Jorge Lacão.
