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Joe Biden vence primárias em mais três estados dos EUA

O candidato à nomeação democrata para as presidenciais norte-americanas Joe Biden venceu as primárias de terça-feira em três estados, frente ao senador Bernie Sanders, numa corrida à Casa Branca perturbada pela pandemia de Covid-19.

Num discurso consagrado sobretudo à pandemia, o antigo vice-Presidente dos Estados Unidos, 77 anos, disse que pretendia “reunir o partido” após “uma noite muito boa” em que ganhou em três estados: Arizona, Florida e Illinois, segundo dados parciais.

Depois, dirigiu-se diretamente aos jovens eleitores de Bernie Sanders, de 78 anos: “Ouvi-vos, sei o que está em jogo e sei o que devemos fazer!”.

“O senador Sanders e eu não concordamos sobre a tática, mas partilhamos uma visão comum” sobre a saúde, as desigualdades ou as alterações climáticas, afirmou o candidato, numa intervenção transmitida pela internet devido ao novo coronavírus.

“Não, de todo”, respondeu de imediato na rede social Twitter a porta-voz de Bernie Sanders Joy Gray. O senador ainda não comentou os resultados de mais umas primárias fortemente perturbadas pelas medidas de prevenção da pandemia: comícios anulados, discursos ‘online’ e votações adiadas.

Na Florida e no Illinois, Joe Biden conquistou 60% dos votos, de acordo com os resultados quase completos.

Desde o final de fevereiro que o candidato moderado regista vitórias consecutiva, tendo também dado conquistado o Arizona, de acordo com os resultados de mais de metade das assembleias de voto.

Por seu lado, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornou-se nesta etapa das primárias o candidato designado do partido republicano para as presidenciais de 03 de novembro.

Marcadas pela pandemia, as primárias foram adiadas nos estados do Ohio, onde deveriam ter sido realizadas também na terça-feira, e Louisiana, Géorgia, Kentucky e Maryland já adiaram os escrutínios para maio e junho.

Os Estados Unidos contam 6.300 casos confirmados de Covid-19 e 108 mortos.

O coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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