João Barbosa impôs-se pela segunda vez consecutiva nas 6 Horas de Watkins Glen, e novamente aos comandos de um Corvette DP da Action Express Racing, mas tendo desta vez Christian Fittipaldi, como companheiro de equipa. Foi também a segunda vitória consecutiva da dupla luso-brasileira no campeonato Grand-Am.
Barbosa e Fittipaldi dominaram a segunda metade da prova, mas o brasileiro teve que aplicar para defender o comando nas últimas voltas, face à enorme pressão exercida por Michael Valiante, que dividiu o Corvette DP da 8 Star com Stéphane Sarrazin e Enzo Potolicchi.
A Starworks a completou o pódio, com o Riley Ford que Scott Matt Mayer, Brendon Hartley e Pierre Kaffer partilharam.
Apesar da alegria de Christian Fittipaldi no final da corrida, o piloto brasileiro teve de ser assistido na clínica do circuito nova-iorquino, já que acabou por desfalecer devido a desisdratado.
Para João Barbosa foi o saborear de novo a sensação tida no ano passado, quando ganhara em Watkins Glen na companhia de Darren Law. “Foi uma corrida difícil. Uma prova de seis horas nunca é fácil. Tivemos um pequeno revés quando descemos para a terceira posição, por isso tivemos de lutar para disputar a vitória. Fizemos uma prova tremenda para regressar ao primeiro lugar”, afirmou o piloto português no final da prova.
Barbosa admitiu que lhe custou muito ver do lado de fora os momentos finais da corrida: “Normalmente sou eu que costumo terminar a corrida, pois isso à medida que se aproximava o fim da prova eu contava os minutos que faltavam. Estou muito satisfeito com o resultado e a nossa estratégia, embora tenhamos feito Christian sofrer um pouco”.
Na categoria GT, onde Robin Liddell e John Edwards voltaram a impor o Camaro da Stevenson Motorsports, os pilotos portugueses não foram muito felizes.
Filipe Albuquerque foi apenas nono com o Audi R8 LMS que dividiu com Eduardo Mortara e Dion van Moltke, depois do carro ficar sem combustível no primeiro turno do piloto de Coimbra, devido a uma situação de Safety Car em que a equipa disse a Albuquerque para se manter uma volta mais em pista.
“Foi uma enorme desilusão, pois o pódio estava inteiramente à nossa disposição. Com este desfecho passamos da liderança do campeonato para estarmos agora a seis pontos da frente. Há ainda uma jornada até à conclusão do campeonato americano de resistência, por isso tudo pode acontecer”, afirmou Albuquerque algo desiludido.
Enquanto Rui Águas foi 10.º classificado entre os GT, Pedro Lamy foi 13.º no BMW M3 da Turner Motorsposrts, que foi convidado a guiar na prova nova-iorquina e que qualificou na quarta posição.
