O fotógrafo brasileiro Daniel Botelho conseguiu registar em fotografia uma “baleia unicórnio”, durante uma expedição ao polo norte. O nome deriva de um dente de marfim que os machos têm e que chega a atingir os três metros de comprimento.
Daniel Botelho terminou uma expedição de dez dias ao polo norte e, mal regressou ao Brasil, divulgou a foto de um animal raríssimo: uma baleia narval, também conhecida por “baleia unicórnio”. O nome popular deste cetáceo deriva de um dente dos machos (embora se pareça com um chifre, dada a direção em que cresce), que chega a atingir os três metros de comprimento.
O fotógrafo brasileiro, habituado a mergulhar no Havai sem proteção ao lado de tubarões-brancos, não escondia a satisfação por registar “um animal raro de ser fotografado”. A baleia narval é habitante do Ártico, onde a temperatura do ar atinge os 30ºC negativos. Daniel Botelho foi obrigado a usar equipamento de mergulho especial.
“Eu só pensava ‘vou ficar com dor, vou queimar o rosto’, mas sabia que a vantagem de estar ali é interagir o máximo de tempo com o animal para ele se acostumar à minha presença”, contou o fotógrafo, que chegou a nadar cerca de um quilómetro para o local onde, supunha, estariam as baleias narvais. A sorte protegeu o audaz: estava lá um macho, que se deixou fotografar.