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IURD: MP de Angola instaura processo-crime contra líderes da igreja pela morte de fiéis

iurdA morte de 16 pessoas na Cidadela Desportiva, em Luanda (Angola), num evento da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), levou o Ministério Público angolano a instaurar um processo-crime contra os responsáveis daquela igreja. A atividade da IURD está suspensa naquele país.

O Ministério Público angolano decidiu abrir um processo-crime, contra os responsáveis da IURD, em Angola, no seguimento da morte de 16 pessoas, por asfixia e esmagamento, num evento que sobrelotou o estádio da Cidadela Desportiva, em Luanda, no passado dia 31 de dezembro.

O inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola visa apurar responsabilidades, sendo que a IURD tem a atividade suspensa, por um período de 60 dias – decisão que resulta de uma avaliação feita por uma Comissão de Inquérito nomeada pelo Presidente da República angolano, José Eduardo dos Santos.

Essa avaliação está concluída e resultou na abertura de um processo-crime, sob a tutela da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal. Esta decisão não merece qualquer comentário dos dirigentes da IURD em Angola.

A Presidência da República de Angola sustentou que os factos são graves e “decidiu que a matéria dos autos seja remetida à Procuradoria-Geral da República”. E é precisamente a PGR que vai agora desenvolver investigações mais apuradas para “consequente responsabilização civil e criminal”.

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