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Incluir a vacina Prevenar no Plano Nacional é “uma satisfação” para a APFN

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A Prevenar vai ser incluída no Plano Nacional de Vacinação. A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas lembra que havia, “na prática”, uma “impossibilidade da sua administração às crianças”, pelo que encara esta decisão da tutela com “satisfação”.

A partir de 1 de junho, o Dia Mundial da Saúde, a Prevenar vai fazer parte do Plano Nacional de Vacinação (PNV), anunciou o Ministério da Saúde.

A decisão foi de pronto elogiada pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), que lembrou “as dificuldades acrescidas” de muitas famílias para, em tempo de crise, adquirirem uma das vacinas mais recomendadas pelos pediatras.

Quando o PNV não engloba “vacinas amplamente recomendadas pelos pediatras, como a Prevenar, a Rotatek (rota-vírus-diarreia) e Bexsero (meningite B)”, a consequência é, “na prática, a impossibilidade da sua administração às crianças”, reforçou a associação, num texto que enviou à agência Lusa.

Por isso, “foi com satisfação” que a APFN soube que a Prevenar, uma vacina que previne doenças provocadas pela bactéria pneumococo (como a pneumonia, meningite, otite e septicemia, entre outras), vai ser administrada gratuitamente a todas as crianças nascidas depois de 1 de janeiro de 2015.

“A abrangência da Prevenar no PNV vem reduzir, no seu âmbito, as dificuldades acrescidas que as famílias numerosas sentem no acesso à saúde”, comentou ainda a associação.

Além das crianças, a Prevenar 13 será gratuita para os adultos com doenças crónicas e considerados de alto risco, como os portadores do vírus VIH, de certas doenças pulmonares obstrutivas e de cancro do pulmão.

A comparticipação do Estado, para o resto da população, será de 15 por cento do custo da vacina.

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