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Importações de combustíveis por Cabo Verde sobem 10% para 220 mil euros por dia

Cabo Verde importou 220 mil euros por dia em combustíveis nos primeiros sete meses deste ano, mais 10 por cento face ao mesmo período de 2018, segundo cálculos feitos pela Lusa com base num relatório estatístico do banco central cabo-verdiano.

De acordo com o mais recente relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, o país importou mais de 5.158 milhões de escudos (46,7 milhões de euros) em combustíveis de janeiro a julho deste ano, registo que contrasta com os 4.663 milhões de escudos (42,2 milhões de euros) nos mesmos sete meses de 2018.

Em termos médios, até julho, Cabo Verde importou o equivalente a 220 mil euros em combustíveis por dia.

Quase metade das importações de combustíveis nos primeiros sete meses deste ano dizem respeito a gasóleo, totalizando 2.260 milhões de escudos (20,5 milhões de euros).

Em todo o ano de 2018, Cabo Verde importou mais de 9.068 milhões de escudos (82,2 milhões de euros) em combustíveis.

Na sexta-feira, ao discursar na 74.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, disse que o país tem em curso uma estratégia com vista à transição energética, de forma a “reduzir a dependência de combustíveis fósseis”.

“Somos o primeiro país africano a aderir à Aliança para a Descarbonização dos Transportes. No quadro da estratégia de transição energética, pretendemos, até 2050, substituir progressivamente todos os veículos equipados com motores térmicos para Veículos Elétricos. É o nosso modesto contributo para a redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa nos Transportes”, disse o primeiro-ministro.

Na ocasião, Ulisses Correia e Silva recordou que na produção de energia elétrica o objetivo do país é reduzir o peso dos combustíveis fosseis.

“Partindo dos atuais 20 por cento, a nossa meta é atingir 30 por cento de produção de energia elétrica a partir de fontes de energia renováveis até 2025, superar os 50 por cento até 2030 e atingir 100 por cento renovável, até 2040”, concluiu o chefe do Governo cabo-verdiano.

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