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Hugo Chávez teme tecnologia dos EUA para “induzir cancro” nos líderes da América Latina

hugo_chavezPresidente da Venezuela, Hugo Chávez, reagiu ao cancro da tiróide de Cristina Kirchner, sua homóloga da Argentina, lançando suspeitas sobre uma alegada “tecnologia dos EUA que provoca esta doença nos líderes dos países da América Latina”.

Perante uma onda de cancro que afeta líderes dos países latinos, reforçada com o caso de Cristina Kirchner, o presidente Hugo Chávez, que discursava numa base militar, considerou que “é muito difícil explicar pela lei das probabilidades o que está a suceder aos presidentes da América Latina”. “É estranho, no mínimo”, continuou.

As acusações de Chávez são feitas em forma de suspeita: “Seria estranho que os Estados Unidos desenvolvessem uma tecnologia para induzir o cancro e ainda ninguém o soubesse? Seria estranho que isso se descobrisse apenas daqui a 50 anos?…”.

A resposta do presidente da Venezuela surge imediatamente: “Não sei… Só estou a fazer uma reflexão. Mas isto é muito, muito estranho”. Hugo Chávez fez estas insinuções públicas após ter sido conhecido o caso de cancro de tiróide da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

As suspeitas de Hugo Chávez são também reforçadas por outros presidentes com casos semelhantes de cancro, antes de Cristina Kirchner: os brasileiros Dilma Rousseff e Lula da Silva, o próprio Hugo Chávez e Fernando Lugo, do Paraguai.

Neste discurso, Chávez revelou também que estas suspeitas não são recentes e que já foram abordadas com Fidel Castro, histórico ex-líder cubano. “Fidel avisou-me para ter cuidado, porque os Estados Unidos têm tecnologia… Tome cuidado com o que come, com o que lhe injetam”, revelou o líder da Venezuela.

E outros presidentes da América Latina estão a ser avisados. O líder da Bolívia, Evo Morales, já foi aconselhado a “tomar cuidado”. Chávez não quer que Morales se torne o sexto presidente da América Latina com cancro.

Recorde-se acaba de ser diagnosticado um cancro na tiróide a Cristina Kirchner, doença maligna que tem uma elevada taxa de cura quando detetado precocemente. A líder da Argentina tem 58 anos.

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