Morreram nos hospitais portugueses 28 pessoas por excesso álcool ou drogas, em 2010, indica um relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS). Deram entrada nas unidades de saúde, naquele ano, 3197 pacientes, assistidos por consumos excessivos. Em comparação com 2009, verifica-se um aumento de três mortos.
De acordo com um relatório da DGS sobre morbilidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde, relativo ao ano de 2010, contaram-se 28 perdas humanas nos hospitais portugueses, naquele ano, vítimas de abusos no consumo de drogas ou de álcool.
Ainda se segundo o mesmo documento, divulgado hoje, deram entrada nas unidades de saúde nacionais mais de 3197 pacientes, vítimas de perturbações relacionadas com o consumo daquelas substâncias.
Em comparação com o ano de 2009, assinala-se um aumento do número de vítimas mortais. Das 25 assinaladas em 2009 passou-se para 28 no ano seguinte. Também no que diz respeito ao número de doentes que foram avaliados assinala-se um acréscimo de 200 casos.
No total, estes 3197 pacientes que deram entrada nos hospitais devido a álcool e drogas representaram 40 mil dias de internamento, apenas no ano de 2010.
Relativamente a transtornos mentais, o número de mortos que este relatório apresenta atinge as 197 vítimas mortais. A percentagem de mortes relativamente ao número de casos tratados nos hospitais é muito reduzida: apenas 0,8 por cento. Se a percentagem de óbitos cresceu, o mesmo não se pode dizer relativamente à quantidade: menos 68 pessoas, em 2010, comparativamente com o ano anterior.
No que diz respeito aos tumores, o relatório da morbilidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde aponta um decréscimo em 2010, para 7,42 pontos percentuais, o que contrasta com os 9,2 por cento de 2009. Cerca de 9000 pessoas morreram nos hospitais por neoplasias, de um total de 120 mil internamentos.