Nas Notícias

Holandês torna-se viciado no jogo ao tomar fármaco contra Parkinson e recebe indemnização milionária

Curioso é o facto de o tribunal não ter provado que antes de tomar Permax fosse viciado no jogo. Mesmo assim, considerou que a toma do fármaco é a razão dessa dependência que lhe provocou danos irreparáveis.

A Eli Lilly reconhecera, no ano de 2005, que uma das contra-indicações do medicamento era a dependência do jogo. Diversas pessoas que tomaram o fármaco tinham relatado o vício no jogo, após a toma do medicamento – numa dependência que se chama “ludotapia”.

Em tribunal, a farmacêutica negou que haja provas, neste caso, de uma convulsão provocada pelo Permax, já que não há provas de que o holandês não padecesse do vício do jogo, antes de usar o fármaco. O tribunal de Utrecht não ficou sensível a estes argumentos e determinou a condenação ao pagamento de 452 mil euros.

Entretanto, o Permax foi retirado do mercado. Antes de 2005, não havia relação entre o medicamento e o vício do jogo. Mas outros processos recaem sobre a Eli Lilly , nos EUA, Canadá e Austrália, devido, precisamente, a este efeito secundário do Permax.

Em Portugal Eli Lilly, o medicamento não é comercializado, de acordo com o site oficial do Infarmed.

Páginas: 1 2

Em destaque

Subir