Após decisão do tribunal de Utrecht, um holandês receberá 452 mil euros de indemnização da farmacêutica Eli Lilly, por ter ficado viciado no jogo ao tomar Permax, medicamento contra Parkinson. Entre os efeitos secundários, este fármaco, já retirado do mercado, apresentava a obsessão pelo jogo. O homem, com 69 anos, perdeu a mulher e o filho, sofrendo uma compulsão chamada “ludotapia”.
Não há provas de que este holandês de 69 anos fosse viciado no jogo antes de tomar o Permax, medicamento que combate Parkinson. Mas o Tribunal de Utrecht decidiu que o homem terá de ser compensado, com uma indemnização milionária de 452 mil euros.
Segundo sustentou o advogado de acusação, em tribunal, a vítima passou a sofrer do vício do jogo depois de tomar o medicamento, em testes, no final da década de 90. Em resultado dessa dependência, gastou uma fortuna e viu a mulher e o filho afastarem-se.
Considerou que a Eli Lilly, farmacêutica norte-americana, era culpada do seu vício no jogo, que nunca, segundo o holandês, se tinha revelado, no passado. E avançou para os tribunais, ganhando a ação, de acordo com a Dutchnews.
