Mundo

Inicia-se o Conclave na Capela Sistina e Fátima reza pela eleição do futuro Papa

papa ratzingerNo dia em que inicia o Conclave para eleição do futuro Papa, na Capela Sistina, onde 115 cardeais eleitores escolhem o sucessor de Bento VXI, celebrou-se no Santuário de Fátima uma eucaristia em nome desta escolha dos cardeais. No Vaticano, espera-se fumo branco.

Os 115 cardeais eleitores estão já reunidos na Capela Sistina, no Vaticano, para decidir o nome do novo Papa, sucessor de Bento XVI. O mundo aguarda por fumo branco, que simboliza a escolha dos cardeais.

Diariamente, celebra-se em Fátima uma missa pela vida e pelas intenções do Santo Padre. Hoje, em tempo de Sede Vacante, rezou-se pela eleição do Papa, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário

O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, presidiu à celebração. “O Papa ocupa um lugar de grande importância na terceira parte do segredo de Fátima, dado a conhecer em 2000, aqui no Santuário, por ocasião da terceira peregrinação de João Paulo II e por vontade expressa dele. Por esse motivo, aqui em Fátima, sentimos o especial dever de ter presente esta intenção de oração (pelo Papa)”, destacou o padre.

Carlos Cabecinhas, durante a homilia da eucaristia, convidou os cristãos a intensificarem a oração, “para que o Senhor ilumine com o Seu Espírito os cardeais que vão escolher o novo Papa”.

O reitor do Santuário de Fátima recordou que também os pastorinhos videntes Lúcia, Francisco e Jacinta “manifestaram sempre, depois da aparições, uma especial comunhão com o Papa”.

Nesta mesma celebração, em que refletiu sobre ministério petrino como “único e especial na Igreja”, o reitor destacou que ser Papa é sobretudo estar ao serviço de Deus e dos irmãos.

“É verdade que a linguagem do serviço hoje não colhe muita simpatia”, por ser “uma missão difícil e exigente”, mas, acrescentou o padre Carlos Cabecinhas lembrando o testemunho dos últimos dias do pontificado de Bento XVI, é de grande importância, por ser “uma missão de serviço”.

A missão do Papa, disse, “é a de tornar visível, pelo seu ministério, o próprio Deus, princípio e fundamento da unidade da fé e da comunhão eclesiais”.

“Vivemos num tempo em que se exalta o sucesso daqueles que são servidos, que têm outros ao seu serviço. E contudo, no seguimento de Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir, o Papa assume uma missão de serviço. Ele é o Servus servorum Dei, o ‘Servo dos servos de Deus’. Está na Igreja ao serviço da unidade, da verdade, da caridade”, lembrou.

Em destaque

Subir