Fórmula 1

Haas ‘baixa a fasquia’ para a Austrália

Apesar dos testes promissores em Barcelona, a Haas não se coloca na posição de grande surpresa no primeiro Grande Prémio da temporada de Fórmula 1.

Gunter Steiner, o diretor da equipa norte-americana, afirma mesmo que a sua formação parte quase do zero. Isto não obstante Kevin Magnussen ter terminado como o sexto mais rápido a um segundo de Sebastian Vettel na pré-temporada, levando a que Lewis Hamilton considerasse o novo Haas “muito rápido”.

Steiner agradece o elogio do Campeão do Mundo mas diz que tem os ‘pés assentes’ na terra, e que a sua equipa ainda não conseguiu nada, mantendo-se cauteloso sobre o que esperar em Melbourne: “É bastante lisonjeiro (o que disse Hamilton), mas somos realistas. Temos um otimismo cauteloso. Não nos colocamos sob pressão por causa dos resultados dos testes. Estamos todos cautelosamente otimistas, pois sabemos que temos muito trabalho para conseguir o resultado que, aparentemente, parece estar lá. Não é um facto consumado. Nada foi conseguido ainda”.

“Fomos bons em testes, é verdade, mas ainda não conseguimos quaisquer pontos, não conseguimos quaisquer troféus, por isso estamos na estaca zero. Estamos cautelosamente otimistas, mas mais uma vez testes não são qualificações ou corridas, por isso há ainda um longo caminho a percorrer e saberemos mais no sábado sobre onde nos situamos comparados com os outros”, enfatiza o diretor da Haas.

Se Gunter Steiner baixa as expetativas para o Grande Prémio da Austrália, Romain Grosjean considera que há razões para estar otimista, pois o francês espera que o Haas esteja a meio segundo do Ferrari: “Penso que toda a gente fala sobre o motor Ferrari, que é uma parte importante, mas também temos a suspensão, os sistemas hidráulicos e a caixa de velocidades, que também são uma boa parte do nosso carro. É por isso que Gene (Haas) diz que queremos estar a maio segundo da Ferrari, e eu acho que isso não é irrealista”.

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