Guarda Nacional Republicana (GNR) apreende uma pele de lontra e outra de leopardo, na Feira da Ladra, em Lisboa. O Núcleo de Investigação de Crimes e Contraordenações Ambientais da GNR apreendeu o material e identificou duas mulheres.
A GNR apreendeu ontem na Feira da Ladra duas peles de espécies protegidas, que estavam à venda.
O material (uma pele de lontra e outra de leopardo) encontrava-se em montras para venda, sendo que duas mulheres, com 52 e 53 anos de idade, foram identificadas.
São consideradas proprietárias das peles, já que as mesmas se encontravam nas suas bancas, ao lado de outros materiais de venda legal.
“As duas peles, pertencentes a duas mulheres de 52 e 53 anos, não são detentoras de registo prévio no registo nacional CITES. As proprietárias das peles, agora identificadas, poderão incorrer numa infração punida como uma contraordenação ambiental muito grave, podendo a coima ir de 20 mil a 30 mil euros”, pode ler-se, numa nota publicada no site da GNR.
As duas suspeitas foram identificadas pelo Núcleo de Investigação de Crimes e Contraordenações Ambientais do Comando Territorial de Lisboa, que tem a seu cargo o combate de crimes ambientais.
Aquela autoridade “procedeu à apreensão de uma pele de leopardo e outra de uma lontra”. De acordo com o mesmo comunicado da GNR, a operação contou com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
As peles em causa pertencem a animais cujo comércio estão protegidos. Exigem uma inscrição no registo nacional, no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção.
