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Há cinco empresas na corrida à demolição do Prédio Coutinho

Cinco empresas apresentaram-se ao concurso público para a empreitada de demolição do edifício Jardim, mais conhecido como Prédio Coutinho. Dentro de duas semanas será revelado quem fica com a missão de acabar com a obra mais polémica de Viana do Castelo.

Em declarações à Lusa, uma fonte não identificada da Viana Polis adianta que cinco empresas concorreram à demolição do imóvel de 13 andares

“Dentro de cerca de duas semanas” será apresentado o vencedor do concurso público, acrescentou a mesma fonte.

O Prédio Coutinho foi edificado em pleno centro histórico de Viana do Castelo em meados da década de 1970. Desde 1975 que uns lutam pela demolição do imóvel e outros – os moradores – defendem o direito à propriedade.

A polémica ressurgiu em 2005, quando José Sócrates, que como ministro do Ambiente se manifestou contra aquele “cancro”, foi eleito primeiro-ministro. De seguida, a longa batalha arrastou-se pelos tribunais.

Com a progressiva saída dos moradores (por morte, cansaço ou por outros motivos), a intenção da Polis Viana (sociedade de reabilitação criada durante o Governo de Sócrates) foi ganhando força e, a 24 de agosto deste ano, um anúncio no Diário da República dava conta da abertura do concurso público para a empreitada de demolição.

“Estão reunidas todas as condições técnicas e jurídicas para iniciar a demolição do prédio Jardim”, anunciou, à data, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa: “O concurso público da empreitada está a decorrer e a previsão é que os trabalhos arranquem durante o primeiro trimestre de 2018”.

Ainda de acordo com as declarações prestadas então pelo autarca, a empreitada tem um prazo de execução de nove meses. Demolido o Prédio Coutinho, no local será edificado o novo mercado municipal, orçado em três milhões de euros.

No Prédio Coutinho chegaram a viver mais de 300 pessoas. No final de 2009, tinha cerca de 20 moradores.

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