Insólito

Guarda há 14 anos um hambúrguer sem bolor ou vestígio de decomposição

hamburguer mcdonalds 1999 intactohamburguer mcdonalds 1999 intacto510David Whipple, um norte-americano de Utah, comprou um hambúrguer na McDonald’s, em 1999. Esqueceu-se do alimento dentro de um casaco, num armário, até que dois anos mais tarde o encontrou, embrulhado num saco de papel, sem ponta de bolor. Desde então, decidiu guardar o hambúrguer imune ao tempo. E já lá vão 14 anos sem sinais de decomposição…

Há em Utah um hambúrguer sem vestígio de decomposição. Foi comprado na cadeia de fast-food mais conhecida do mundo, em 1999, mas acabou esquecido num armário, onde o norte-americano David Whipple deixou o alimento.

Em 2001, a mulher de David reparou que o hambúrguer estava esquecido, no interior de um saco de papel, com o recibo que comprova a compra, datado de 1999. O inacreditável é que este hambúrguer da McDonald’s não apresentava sinais de decomposição, nem sequer uma pontinha de bolor ou mau cheiro.

Imune ao passar dos anos, o hambúrguer deixou de ser um alimento rápido para se transformar num arquivo quase histórico, onde o conceito ‘fast’ se perde. David Whipple decidiu, por motivos óbvios, desafiar essa luta entre o tempo e o hambúrguer.

Guardou o alimento, que há 14 anos permanece intacto. De acordo com o jornal i, o hambúrguer foi submetido a exames laboratoriais, que tiveram como objetivo verificar se continha fungos ou bolor. No entanto, apenas os pickles apresentam sinais de ligeira desintegração. O pão endureceu, mas não foi decomposto, como seria expectável.

A McDonald’s encontra um motivo para este caso pouco comum. De acordo com a cadeia de comida rápida, a carne perde água quando é confecionada. Acontece o mesmo ao pão quando é torrado. Assim, quando deixado num local que tenha pouca humidade, sucede um processo de perda de mais água, ao invés do tradicional apodrecimento do alimento.

Ninguém se atreverá a experimentar o sabor daquele hambúrguer, que será desagradável. Além de que provocaria danos numa peça que se transformou numa autêntica relíquia. E tudo isto num alimento chamado de ‘fast-food’.

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