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Gripe: Vacinas esgotadas nas “farmácias de bairro” de Lisboa

vacinaA Direção-geral de Saúde admitiu que “há problemas no abastecimento de vacinas às farmácias de bairro”. “Não compreendemos o que se está a passar no setor privado”, confessou Francisco George, pois “no setor público não há problemas de abastecimento”.

As “farmácias de bairro” em Lisboa não têm recebido as vacinas contra a gripe nas quantidades necessárias. O problema é admitido pela Direção-geral de Saúde (DGS), cujo diretor-geral, Francisco George, vai reunir hoje com os responsáveis da ABBOT e da GSK, as duas empresas farmacêuticas responsáveis pela produção e comercialização destas vacinas.

“No setor privado há problemas no abastecimento de vacinas às farmácias de bairro. Não compreendemos o que se está a passar”, revelou Francisco George, confrontado com as queixas, apresentadas por algumas farmácias, de falta de vacinas. “No setor público, não há problemas de abastecimento”, contrapôs o responsável, ressalvando a possibilidade de ocorrerem, “aqui ou ali, pequenos problemas de gestão de stocks devido à capacidade instalada dos frigoríficos”.

Antes da reunião com as farmacêuticas, o responsável da DGS garantiu que o setor público tem a capacidade de resposta necessária: “o Ministério da Saúde, como se sabe, adquiriu vacinas suficientes para assegurar a imunização, a proteção, sobretudo de pessoas idosas e dos grupos de risco, mas em particular de todos aqueles que têm 65 e mais anos”.

Estes últimos, acrescentou, “podem ter a vacina absolutamente gratuita, sem taxas nos centros de saúde, sem prescrição médica, sem guias. É querer ser vacinado, ir ao Centro de Saúde, receber a vacina e ficar protegido para a época da gripe”.

Este “querer ser vacinado” foi elogiado pelo próprio ministro da Saúde, Paulo Macedo, que destacou a adesão registada nos primeiros dias da campanha de vacinação contra a gripe: “vacinámos muito mais pessoas do que no mesmo período do ano passado, ou seja, vacinámos mais de 100 mil pessoas numa semana, o que é muito positivo. Vale a pena lembrar que as pessoas se devem vacinar mais cedo, mas que têm um período longo, que vai até dezembro, em que o podem fazer”.

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