As duas vítimas mortais foram as primeiras a apresentar a doença, no sábado: dois homens, um de 27 e outro de 87 anos, ambos de Xangai. A terceira portadora da gripe é uma mulher de 35 anos, na província de Anhui, que se encontra em estado grave.
O caso mais recente foi hoje apresentado pela televisão CCTV. É uma mulher de 45 anos, residente em Nanquim (capital da província de Jiangsu), que trabalhava num mercado: vendia aves vivas. Encontra-se em estado crítico, depois de ter apresentado febre e tosse na semana passada.
O crescendo de casos tem preocupado a população, tanto mais que as autoridades não conseguem determinar como a doença se transmite, ou qual a velocidade com que isso ocorre, uma vez que apenas foram registados estes quatro casos de H7N9. A agravante é que a China é um país propício a um surto de gripe das aves, por ter o maior número de aviários do mundo e pelos milhões de pessoas que, nos mercados de várias cidades, estão expostas a uma eventual transmissão.
A eventualidade de um surto foi também descartada, hoje, pela Organização Mundial de Saúde. O organismo garante que vai monitorizar a evolução da situação, em conjunto com as autoridades chinesas, e tentar determinar como o vírus se transmite e a que velocidade o faz.