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Greve dos enfermeiros: Adesão subiu para 85 por cento

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros, a adesão à greve aumentou esta segunda-feira para 85 por cento, face aos 80 por cento registados no dia de ontem.

Foi José de Azevedo, o presidente do Sindicado dos Enfermeiros, quem comunicou esta subida em declarações à agência Lusa, onde afirmou também que à excepção da marcação de faltas injustificadas nas Caldas da Rainha, bem como o facto de não terem deixado permanecer no serviço a enfermeira que estava de greve em Faro e que é a chefe da sala de partos, a “greve está a correr bem”.
“A adesão à greve aumentou. Ontem à noite [domingo] estava em 80 por cento e hoje de manhã aumentou para 85%.”, começou por dizer.
O presidente do Sindicato, que falou durante uma manifestação em que participava junto ao Hospital de S. João, no Porto, disse ainda que a greve está a afetar os serviços programados – que estão encerrados – mas garante que os enfermeiros estão a assegurar os cuidados básicos nas situações de tratamentos urgentes a domicílios.

“Tudo o que é programado está encerrado. A pediatria, a psiquiatria e a urgência, como as urgências de cuidados intensivos, não têm serviços mínimos”, afirmou.

A greve foi marcada para o período entre as 00:00 desta segunda feira e as 24:00 de sexta-feira, pelo Sindicato dos Enfermeiros (SE) e pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE).
Os enfermeiros reivindicam a introdução da categoria de especialista na carreira de enfermagem, com a aplicação do regime das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros, bem como o respetivo aumento salarial.

A Secretaria de Estado do Emprego considerou a marcação desta greve como irregular, alegadamente pelo pré-aviso não ter cumprido os dez dias úteis que a lei determina, mas os enfermeiros mantiveram a greve nacional invocando a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização de salário e a integração de especialista na carreira.

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