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Governo: Se houver acordo com todos é excelente, só com parte também é bom — Costa

O primeiro-ministro indigitado, António Costa, considerou hoje que, se houver condições para um acordo do PS com todos os partidos à sua esquerda, será excelente, se apenas com parte, também será bom, desvalorizando a questão da forma.

“Hipóteses: Há condições para fazer um acordo com todos, excelente. Há condições para fazer um acordo só com parte, bom também. Até pode não haver condições para haver acordo”, declarou António Costa, no Palácio de Belém, em Lisboa, acrescentando que “a questão da forma não é o essencial”.

O secretário-geral do PS adiantou que, “se houver entendimentos com alguma força, é natural que esse entendimento tenha tradução no Programa do Governo”, como aconteceu há quatro anos.

O secretário-geral do PS falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e indigitado primeiro-ministro, na sequência das audições realizadas hoje aos dez partidos que conseguiram representação parlamentar nas eleições legislativas de domingo.

À saída da reunião, que durou pouco mais de uma hora, António Costa assinalou que “há todas as condições, ouvidos os partidos políticos hoje, para que o Governo se possa apresentar perante a Assembleia da República e não ver aprovada uma moção de rejeição do seu Programa do Governo”.

Encarando como “uma honra” e “uma enorme responsabilidade” o facto de ter sido indigitado para formar o XXII Governo Constitucional, o secretário-geral do PS voltou a defender que os portugueses “manifestamente gostaram da ‘geringonça’ e gostariam que ela pudesse ter continuidade”.

“Iniciarei contactos com o Livre, o PAN, o PCP, o PEV e o BE tendo em vista saber quais são as condições e qual a melhor forma de podermos contribuir todos para que a legislatura corra de uma forma positiva”, disse.

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