O governo de Damasco recebeu um ultimato para que até ao meio-dia de sexta-feira abandone o comando da Síria. Caso Bashar-al-Assad não se retire com os seus homens, os rebeldes ameaçam romper com o acordo de paz estabelecido pela ONU.

Os esforços de Ban Ki-moon e dos restantes membros da ONU no sentido de pôr um ponto final aos conflitos na Síria repetem-se. E a última tentativa de acordo deu-se esta semana, quando o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, reuniu-se com o Bashar-al-Assad.

No comunicado enviado pelos rebeldes, podia ler-se um ultimato: “Se o regime sírio não cumprir o prazo do meio-dia sexta-feira, o comando do Exército Livre sírio anuncia que não estará mais vinculado ao plano de Kofi Annan. E o nosso dever será a proteção dos civis”.

O ultimato do exército Livre Sírio, ocorre depois da ONU ter-se dado conta de mais dois massacres civis, ocorridos durante a semana passada.

A atual situação levou Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, à emissão de um novo apelo à Síria para que cesse os ataques, alegando que os seus observadores não se encontram no território para observar os assassinatos de pessoas inocentes.