Tecnologia

Google tem duas semanas para dar justificações válidas sobre políticas de privacidade

google1Empresa norte-americana já respondeu a todas as questões, mas autoridades dizem não ser o suficiente. Até 8 de junho, gigante da Internet tem de fornecer razões válidas relativas às novas polícias de privacidade, implementadas em março passado.

A Google continua envolta em polémica relativa às novas políticas de privacidade, ativas pela empresa em março deste ano.

Recorde-se que nessa altura, a empresa norte-americana juntou as polícias de todos os seus serviços numa só, ou seja, os utilizadores que tenham um serviço apenas, como o Gmail, por exemplo, ficam automaticamente com outros ativos, casos da rede social Google+, entre outros (saiba mais aqui).

Com isto, os analistas levantaram desde logo uma suspeita que parece clara. A companhia norte-americana, sobretudo no caso da Google+, pretende aproveitar-se dos utilizadores que tenham outros serviços ativos, muitos milhões, para fazer crescer aquela plataforma social. Anteriormente, com as antigas polícias de privacidade, cada serviço tinha uma, ou seja, as ‘regras’ mudavam de plataforma para plataforma.

Pouco antes de ativar as novas políticas, a Google foi ‘avisada’ pela União Europeia, que quis ver desde sempre claras as razões para tais mudanças. Mesmo com a polémica instaurada, em março, a gigante da Internet decidiu avançar e implementar as novas ‘regras’ de utilização dos seus mais variados serviços.

Agora, passados praticamente três meses desde as mudanças, as autoridades para a proteção de dados de França, responsáveis pelo acompanhamento deste caso, dão um prazo máximo para a Google apresentar as suas justificações para tais alterações.

Em fevereiro, numa altura em que a Google já tinha anunciado as mudanças, a empresa já havia respondido perante a União Europeia, mas os responsáveis franceses afirmam agora que as razões apresentadas estão longe de convencer. O organismo regular afirma mesmo que as novas polícias de privacidade dos utilizadores não respeitam a Diretivo Europeia de Proteção de Dados.

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