Primeiro foi a Apple, que segundo um artigo do Wall Street Journal, queixa-se que os utilizadores do Safari, browser da empresa da maçã, foram ‘espiados’ pela Google. Agora é a Microsoft a falar no mesmo, desta vez com o seu Internet Explorer. Autoridades estudam investigar suposta violação de privacidade.

A gigante Google tem feito estes dias parte das manchetes de alguma imprensa ligada às tecnologias de informação. Na semana passada, um artigo publicado no Wall Street Journal dava conta de uma suposta violação de privacidade por parte da Google aos utilizadores do navegador Safari.

Agora, poucos dias depois, é a Microsoft a ‘acusar’ a gigante da Internet do mesmo. Ao que tudo indica, a Google também espiou os utilizadores do Internet Explorer, aquele que é o navegador mais utilizado em Portugal, entre muitos outros países.

As autoridades norte-americanas competentes, nomeadamente a Federal Trade Comission, estudam agora a possibilidade de avançarem com uma investigação aprofundada do caso.

A Google está a usar, ao que tudo indica, as informações dos utilizadores, relativas por exemplo aos sites que cada um mais visita ou às suas preferências, para vender publicidade a anunciantes.

Relativamente ao caso entre a Google e o Safari, um advogado que está a acompanhar o caso afirma que mesmo que o utilizador escolha que não pretende partilhar essas informações, a Google acaba por fazê-lo a partir de um código, código esse que já terá sido retirado aquando da notícia do Wall Street Journal.

Para já, e quanto a esta nova ‘acusação’ por parte da Microsoft e do seu Internet Explorer, a Google não fez ainda qualquer comentário.

Saiba mais aqui do caso entre a Google e o navegador Safari, da Apple.