O fenómeno de roubo de cobre em todo o país, durante o ano de 2011, levou a Guarda Nacional Republicana (GNR) a desenvolver uma ação preventiva, com a operação chamada ‘Campo Seguro’ , que decorre durante o mês de fevereiro. Os militares pretendem combater roubos de metais, que se verificam de forma repetida e em diversas zonas do país.
Prevenir e reprimir. A estratégia da GNR está definida e será levada a cabo em todo o País, para combater os casos de roubo de cobre, que aumentaram de forma significativa, com ameaças de que essa tendência se mantenha, em 2012. O aumento da criminalidade em todas as áreas prevê que estes roubos específicos também se agravem.
Para evitar roubos, a GNR deu início, neste dia 1 de fevereiro, um plano para evitar furtos de metais. A operação ‘Campo Seguro’ termina a 1 de março e vai evitar furtos de metais não preciosos e reprimir esta criminalidade.
Estão previstas diversas ações de sensibilização, junto da população, com a finalidade de incentivar à denúncia de comportamentos estranhos. Por outro lado, as atividades ilícitas detetadas vão merecer a devida punição.
O número de ocorrências de roubo de cobre mais do que duplicou, durante 2011, em virtude das dificuldades económicas do país e em consequência da valorização das matérias-primas nos mercados. A ação da GNR que visa prevenir e reprimir arrancou nesta quarta-feira, dia 1, e prolonga-se até ao primeiro dia de março.
Recentemente, a GNR detetou cerca de 100 sucatas ilegais que participavam na compra de cobre roubado. O levantamento foi feito pelo Serviço de Protecção da Natureza da desta força de segurança.
Segundo as estimativas mais recentes, de janeiro a agosto de 2011, foram contabilizadas 5931 ocorrências de furtos de cobre, que provocaram uma despesa de 19,3 milhões de euros, em diversas entidades, desde a EDP à PT, entre outras. Em média, cada roubo verificado em 2011 permitiu um lucro aos meliantes que ronda os 3250 euros.
Assinale-se que em todo o ano de 2010 a GNR contou apenas 3726 roubos desta matéria-prima.
