A GNR vai estar esta tarde em protesto, em Lisboa. Os militares manifestam-se contra o congelamento das promoções, a falta de pagamento de retroativos desde 2010 e a não regulação do horário de trabalho. A proposta de suspensão da passagem à reserva também é criticada.
Os militares da GNR vão concentrar-se em protesto, esta tarde, nos Restauradores, desfilando até à frente do Parlamento. A manifestação, convocada para as 17h30 pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG), escolheu a Assembleia da República como destino final porque, explicou o presidente César Nogueira, o Ministério da Administração Interna “anda de costas voltadas com a associação mais representativa da GNR”.
Os motivos para o protesto são vários: as promoções têm sido congeladas, há retroativos para pagar desde janeiro de 2010 e o horário de trabalho não está devidamente regulado (permitindo diferenças nas escalas de serviço consoante os quartéis). Há, ainda, a proposta de suspensão das passagens à reserva, no âmbito do Orçamento de Estado para 2013.