Economia

Galp assina novo contrato para compra de energia renovável em Espanha

A Galp assinou com a espanhola Grenergy Renovables um contrato para compra de energia renovável de longo prazo (PPA), entre 300 a 360 gigawatts por ano (GWh por ano), anunciou hoje a empresa energética portuguesa.

“Este contrato tem subjacente projetos de geração de energia solar de 200 megawatts (MW) em Espanha, atualmente em desenvolvimento, cobrindo um montante total de 300 a 360 gigawatts por ano (GWh por ano), durante um período de 12 anos, o qual será progressivamente alocado às atividades comerciais da Galp a partir de agosto de 2021”, refere a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Trata-se do segundo contrato para compra de energia renovável de longo prazo (PPA) assinado pela empresa este ano, elevando para mais de 650 GWh por ano de energia renovável adquirida pela Galp até ao momento.

“Quando operacionais, espera-se que os projetos gerem energia suficiente para abastecer mais de 200.000 casas, economizando mais de 430 quilo toneladas (kton) de CO2 [dióxido de carbono] por ano”, lê-se no comunicado.

O acordo alcançado enquadra-se na “estratégia da Galp de assegurar um fornecimento equilibrado e competitivo de longo prazo para as suas atividades de comercialização de energia”, salienta a empresa portuguesa.

A Galp espera, assim, disponibilizar aos seus clientes o acesso a “soluções energéticas eficientes e ambientalmente sustentáveis”, lê-se ainda na nota informativa.

A Grenergy Renovables é uma produtora espanhola independente de energia de fontes renováveis, principalmente eólica e fotovoltaica.

Criada em 2007 esta empresa está cotada na Bolsa de Valores Alternativa desde 2015, sendo que o seu modelo de negócio abrange todas as fases do projeto, desde o desenvolvimento, construção, estruturação financeira até à operação e manutenção das plantas.

Em 2012, a empresa internacionalizou-se para a América Latina, onde está presente no Chile, Peru, Argentina, México e na Colômbia, com um ‘pipeline global’ superior a quatro gigawatts (GW) nas mais diversas fases de desenvolvimento.

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