Não obstante os riscos para a saúde do tabaco, como cancro e doenças cardíacas, os fumadores que deixaram o vício foram movidos por questões que se prendem com a imagem (como a aparência da pele) ou o desempenho sexual (como a impotência). Um estudo britânico conclui que os riscos de morte precoce estão longe de ser a maior preocupação dos fumadores.
Um estudo da universidade britânica de Saint Andrews demonstra que as principais razões apresentadas por fumadores que deixaram o vício são receios relacionados com os efeitos do tabaco na pele, com a impotência. Só depois surgem as doenças fatais como o cancro, ou do foro cardíaco.
A pesquisa, divulgada pela revista Visão, teve como objetivo gerar campanhas antitabágicas mais eficazes. Ou seja, os investigadores quiseram saber quais as preocupações dos fumadores e ex-fumadores relacionadas com o tabagismo. E as respostas foram surpreendentes.
Não obstante os riscos do tabaco para a saúde, no que diz respeito a doenças oncológicas ou cardíacas, é a imagem e o desempenho sexual que mais preocupam os ex-fumadores, que apontam essas razões como principais fatores que levaram à cessação tabágica.
Em Inglaterra, há cerca de 10 milhões de fumadores, sendo que a grande maioria pretende abandonar o hábito. Um dos autores deste estudo, Brian Williams considera que a eficácia das campanhas de cessação tabágica depende do conhecimento que há sobre o fumador. E este estudo constitui uma surpreendente ferramenta.
Participaram no estudo mais de 19 mil pessoas, que responderam a inquéritos online, que abordou os malefícios do tabaco e as principais preocupações de quem fuma.
