Num prédio de Banguecoque, na Tailândia, há dois andares onde mais de 200 animais são explorados para fins circenses. Os proprietários alegam tratar-se de um zoológico para fins de conservação, mas um fotojornalista do Daily Mail registou imagens de performances.

Um espaço de dois andares num prédio de Banguecoque, na Tailândia, está a ser usado para a exibição comercial de mais de 200 animais, muitos dos quais obrigados a realizarem performances circenses. Depois de visitarem o bazar no rés-do-chão, onde podem comprar sapatos ou relógios (entre outros produtos), os turistas podem subir para ver, por exemplo, um macaco a manejar uma barra com fogo.

O caso do prédio “Pata” é conhecido das autoridades tailandesas, uma vez que várias associações têm denunciado a exploração comercial dos animais. Os proprietários do espaço, semelhante a um centro comercial, alegam tratar-se de um zoológico cuja finalidade principal é a conservação. A entrada, que custa 6,5 dólares, serve alegamente para ajudar a suportar os custos de manutenção.

Nos últimos 18 meses, um fotojornalista do Daily Mail, Bronek Kaminski, registou secretamente várias imagens do que se passa no interior do falso zoológico. Em menos de 200 passos, os turistas poderiam observar 50 espécies exóticas, denunciou. Serão mais de 200 os animais mantidos em cativeiro, muitos dos quais obrigados a atuações circenses, como “orangotangos a andarem de bicicleta ou a levantarem pesos e macacos vestidos e maquilhados a ‘cantarem’ num palco”.

“Imagine um zoológico nos últimos andares de um centro comercial de tamanho médio. Os animais estão em jaulas pequenas e podem ser vistos andando dentro delas, para lá e para cá, extremamente aborrecidos. Parecem também zangados e agitados. Muitos aparentam estar enlouquecendo por estarem sozinhos e confinados dentro das jaulas minúsculas. É um dos piores zoológicos que já vi em minha vida”, denunciou Kaminski.

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