Correspondendo totalmente às expetativas, Sébastien Loeb cumpriu os objetivos a que ele e a Peugeot se tinham proposto na rampa de Pikes Peak (Colorado), impondo o 208 T16 e batendo o recorde da prova.
Facto facilitado pela conceção do protótipo francês – que tem uma relação peso/potência de um kg por cv – e também pelo facto de pela primeira vez o percurso ter sido cumprido totalmente em asfalto.
Loeb completou uma subida no tempo de 8m13,878s, superando em minuto o recorde anterior, e acabou por não ter a oposição do também francês Romain Dumas, mas que na decisiva subida viu o motor do seu LMP2 Porsche ter problemas.
O azar de dumas permitiu ao americano Rhis Millen ser segundo e ao também francês Jean-Phillipe Dayraut ser terceiro, ficando respetivamente a 49s e 1m28s de Sébastien Loeb.
“A sensação é incrível mas os riscos também são altos. Gostei muito de fazer isto, tentamos sempre quebrar recordes mas voltar a fazer isto não é algo que tenha falado com a Peugeot”, declarou Loeb no final da prova.
“Antes da prova não sabia se havia de forçar o andamento ao máximo, ou se deveria adotar apenas um ritmo confortável, a fim de certificar-se da vitória. Acabei por decidir-me por andar no limite”, assumiu.
Relativamente ao Peugeor 208 T16 o francês referiu que é um bólide com “o apoio aerodinâmico de um carro de Le Mans,m com a aceleração que é mais rápida que a de um carro de Fórmula 1, num cenário que é um pouco como nos ralis”.
“A tração é espantosa, e com enormes precipícios de cada lado não se pode cometer erros…Foram 20 quilómetros de correr riscos. Por isso admito que houve uma certa pressão de início”, acrescentou Sébastien Loeb.