A posição de condução é aceitável, embora em termos ergonómicos pudesse ser melhorada, enquanto os comandos essenciais estão todos lá, enquadrados num painel de instrumentos básicos cujo desenho não trai as suas origens Renault.
Vale ao Logdy ligações ao solo com tecnologia francesa, que tornam a vida a bordo mais agradável, embora sem grandes mordomias. A tónica foi dada à facilidade de utilização, com o exemplo mais flagrante a ser dado pela forma fácil como se rebatem os bancos da segunda e terceira filas, recorrendo a um simples sistema de calhas.
A Dacia também joga simples no que ao sistema de climatização diz respeito, concentrado centralmente junto à consola, onde poderá estar montado o minimalista sistema de navegação. O primeiro na marca a utilizar ecrã tátil. Um dos poucos itens propostos. O outro é o limitador de velocidade.
Mas o preço é mesmo um dos grandes trunfos do Lodgy, sobretudo quando se estiver a falar de uma motorização mais baixa, como é o bloco 1.2 TCE a gasolina, cuja vivacidade resulta dos 115 cv de potência, bem necessários para puxar pelos 1267 quilos desta unidade.
Na combinação preço/consumo o 1.2 TCE também bate a alternativa, o já conhecido diesel 1.5 dCi, que para além de demorar mais tempo a atingir os 100 km/ do que o seu ‘irmão’ a gasolina (por via dos seus 107 cv) é mais caro, já que as médias de consumo são bastante idênticas (pouco acima dos cinco litros a cada 100 km), são sempre a favor da motorização mais baixa.
Para que se tenha uma noção, o Dacia Lodgy 1.2 TCE Pack 7L (7 lugares) é proposto a partir de 14.590 euros, enquanto o 15 dCi se inicia na versão Confort 5 L (5 lugares), disponível a partir dos 17.500 euros.
Fotogaleria:
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