A Dacia afirma-se cada vez como a marca popular do grupo Renault, ao surgir no mercado português com um produto financeiramente atrativo; o monovolume Lodgy, que para além do seu espaço e lotação se revela uma proposta bastante económica e eficiente.
Esteticamente este novo modelo encontra semelhanças com outros que a marca sedeada na Roménia lançou anteriormente, como o utilitário Sandero, nomeadamente ao que à secção dianteira diz respeito. Óticas, grelha, capot e mesmo para brisas seguem o mesmo conceito.
A linha de cintura é mais alta, como convém a um veículo desta natureza, enquanto atrás encontramos algum parentesco com soluções já encontradas nos ‘primos’ Renault, nomeadamente no que toca a farolins e portão posterior, a fazerem lembrar muito o Scénic.
Com um comprimento de quase quatro metros e meio, por 1,7 de altura e 1,6 de largura, percebe-se desde logo que a bordo do Lodgy não falta espaço para os sete ocupantes das três filas de bancos, bem como para o espaço de bagagem, com 207 litros de volume – que passa para os 827 com o rebatimento da terceira fila, e para os 2617 fazendo o mesmo com a segunda fila.
Será difícil dizer que este Dacia é desconfortável, mas pode admitir-se que se resume ao essencial. O que já é tradicional na marca, dada a sua vocação. Isso percebe-se nos materiais empregues, que podem, com o tempo, revelar ruídos parasitas.
