Fórmula 1

Fórmula 1: Chefes de equipa negam queixas de Bernie Ecclestone

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Numa conferência de imprensa realizada em Melbourne, onde está a decorrer o Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1, os responsáveis da Mercedes e da Ferrari negaram que Bernie Ecclestone, o ‘patrão’ da disciplina, se tenha queixado de que as equipas tinham atualmente demasiado poder.

Totto Wolff e Maurizio Arrivabene consideram que as equipas não são nenhum ‘cartel’ dentro da Comissão da Fórmula 1, nem nunca terão agido como tal como é, alegadamente, sugerido pelo F1 ‘supremo’.

“Não acho que exista qualquer cartel neste desporto. Ele não é gerido dessa forma. Bernie sempre foi bom para controvérsias ou a criar uma. Se isto fosse gerido como um cartel eu não estaria aqui sentado”, afirmou Wolff.

“É simplesmente ridículo. Toda a gente faz o seu trabalho, eles tentam fazer o seu melhor. Estamos a falar de construtores que têm uma longa história”, lembrou Arrivabene.

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Contudo, Christian Horner,, afirma que percebe a abordagem de Ecclestone face à atual situação: “Temos uma dinâmica na Fórmula 1 onde atualmente os construtores têm coletivamente muita força”.

“Isso inicialmente tinha a ver com regulamentos técnicos e a situação atual tem a ver com a unidade de potêncoa. Penso que a frustração de Bernie como promotor é que ele não pode influenciar isso”, refere ainda o diretor da Red Bull Racing.

“Os seus comentários são, obviamente, um resultado disso. Como equipa independente confiamos nos construtores para nos fornecerem um motor e, é claro, tem havido um grande debate em redor do preço que ele deve ter, que formato deve adotar e, claro, tem-se uma divergência quanto à performance”, acrescenta Horner

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