Mundo

Forças do regime sírio recorrem a mísseis e bombas de fragmentação, denuncia a NATO

siria guerraNum “ato desesperado”, o regime sírio está a lançar mísseis e bombas de fragmentação contra alvos civis, denuncia o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen. Um míssil Scud terá atingido um hospital em Marea, matando pelo menos quatro pessoas e forçando um resgate para a Turquia.

O regime sírio está a usar bombas de fragmentação, proibidas na maioria dos países (não na Síria), e mísseis de cruzeiro, como os Scud (tornados famosos pela “guerra do Golfo”), contra alvos civis. A denúncia foi feita pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla internacional), Anders Fogh Rasmussen, que explicou ser “um ato desesperado de um regime que se aproxima do colapso”.

Um dos ataques visou um hospital em Marea, na província de Alepo. Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas, mas os primeiros jornalistas a chegar ao local reportaram o resgate de muitos feridos para a Turquia. A população denunciou ainda ataques com mísseis de cruzeiro, supostamente Scud.

No dia 12, um ataque com bombas de fragmentação, supostamente de fabrico russo, matou três vítimas cuja identidade só recentemente foi conhecida: Nabhan al-Haji, de 18 anos (junto a um ponto de recolha de água), Ahmad Najjar Asmail, de idade ainda não revelada (decapitado pela explosão) e Ramy Naser, de 15 anos.

A organização Observatório dos Direitos Humanos, ligada à oposição, estima que desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, já morreram 44 mil pessoas.

Em destaque

Subir