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Wikileaks vai divulgar milhares de novos documentos em 2013, garante Assange

wikileaks 1Famoso e polémico criador do portal já confirmou que 2013 será um ano de descobrir novas verdades. Atualmente, Assange continua refugiado na embaixada do Equador, no Reino Unido.

O ano de 2013 que está aí à porta poderá trazer novas polémicas a envolverem grandes potências mundiais, principalmente os Estados Unidos. Tudo porque o Wikileaks, portal que foi lançado em 2006 pelo australiano Julian Assange, prepara-se para divulgar cerca de um milhão de novos documentos.

A confirmação surge do próprio criador, que esta quinta-feira foi até à varanda da embaixada para falar com os jornalistas.

Recorde-se que atualmente Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres. Na Suécia, onde viveu durante muitos anos, é acusado de abusos sexuais. Durante este ano, o australiano afirmou várias vezes que estaria a ser perseguido pelas autoridades britânicas, que o querem expulsar do país.

O site da ‘verdade’
O Wikileaks foi lançado em 2006 mas seria apenas em 2011 e 2012 que ficou conhecido pelos quatro cantos do planeta. O portal destina-se à publicação de documentação confidencial, sobretudo de organizações governamentais norte-americanas. Na sua história, conta já com várias polémicas relativas à guerra do Afeganistão, por exemplo.

Em outubro de 2011, os responsáveis do site foram obrigados a suspender a publicação de documentos, devido a dificuldades financeiras. O portal sempre viveu e sobreviveu através dos donativos dos utilizadores. Contudo, empresas como a VISA ou a MasterCard chegaram a cortar as transferências para a conta da associação, uma decisão que acabaria por ser fatal para o site.

Agora, e após um ano de reflexão, o Wikileaks poderá voltar mais forte que nunca. O site é apoiado por milhões de pessoas em todo o mundo, que o consideram o portal da ‘verdade’.

Doença pode comprometer futuro
Em novembro de 2012, Julian Assange recebeu más notícias dos médicos, que lhe diagnosticaram uma infeção pulmonar crónica grave. Mesmo assim, logo depois, o australiano afirmava que não quer que a doença afete a sua missão com o Wikileaks, contar toda a verdade das políticas internacionais ao mundo.

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