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“Força excessiva” por parte da polícia portuguesa volta a ser criticada pela Amnistia Internacional

policia cargaO relatório da Amnistia Internacional volta a apontar o dedo à polícia portuguesa, acusada de “uso excessivo da força” contra “manifestantes pacíficos” e “ciganos, incluindo crianças”. Uma outra “preocupação séria” incide no aumento de casos reportados de violência doméstica.

A Amnistia Internacional (AI), uma organização de defesa dos direitos humanos com sede em Londres (Inglaterra), fez um relatório alguns tipos de crime cometidos em 2012, com especial incidência na tortura, na pena de morte e na censura. Mas os países ditos civilizados, como Portugal, também constam da observação.

Na análise à situação portuguesa, a AI denuncia “o uso excessivo da força” por parte da polícia, citando alguns casos para reforçar o argumento. A organização relembra, no relatório, que na greve geral de 22 de março a polícia usou “força excessiva contra manifestantes pacíficos” e ainda contra profissionais da comunicação social.

As agressões policiais aos fotojornalistas José Goulão (agência Lusa) e Patrícia Melo Moreira (AFP), quando faziam a cobertura da carga policial sobre os manifestantes no Chiado, também constam no documento, com a AI a lembrar que que “os dois jornalistas receberam tratamento médico depois de alegadamente terem sido espancados pela polícia”.

Outra carga policial sobre “manifestantes pacíficos” ocorreu a 14 de novembro, na manifestação em frente à Assembleia da República, da qual resultaram 48 feridos, segundo os dados que a AI recolheu nos media.

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