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Foi sensato não incluir pergunta sobre origem étnico-racial no Censos 2021, considera Marcelo

O Presidente da República considerou hoje que foi uma decisão sensata não incluir no Censos 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos, face ao debate gerado, embora a ideia fosse boa.

“Acho que foi uma decisão sensata do Instituto Nacional de Estatística (INE), porque se gerou um debate que não fazia sentido”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta à comunicação social, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

Segundo o chefe de Estado, que falava no final de um passeio de elétrico com o seu homólogo austríaco, Alexander Van der Bellen, “a ideia era uma boa ideia, era a ideia de conhecer a realidade portuguesa”.

“Mas, criado o debate, penso que foi uma decisão boa a de esvaziar esse debate”, reiterou o Presidente da República.

O INE anunciou hoje que não vai incluir no Censos 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos.

Em conferência de imprensa, o presidente do INE, Francisco Lima, justificou a decisão afirmando que se trata de uma “questão complexa, que exige mais recolha de informação”, e defendeu que um recenseamento da população não é o meio mais apropriado para esse efeito.

O INE irá realizar um inquérito específico dedicado a esta temática, adiantou.

Francisco Lima referiu que a maioria dos membros do grupo de trabalho criado pelo Governo para avaliar esta matéria votou pela inclusão de uma pergunta sobre a origem étnico-racial no Censos 2021, mas que o Conselho Superior de Estatística recomendou a não inclusão da pergunta, posição com a qual o INE concordou.

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