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Fernando Nobre: “Aqueles que me apoiaram não são donos do meu destino”

Ex-candidato a Presidente da República afirma que esse movimento de cidadania é “um processo que se encerrou”. Fernando Nobre – que renunciará ao cargo de deputado, se não for eleito presidente da Assembleia – reage às críticas de que tem sido alvo: “Aqueles que me apoiaram não são donos do meu destino”.

Frio como um médico aparenta ser, Fernando Nobre reagiu, em entrevista ao Expresso, à onda de censura que foi gerada pelo facto de ter abraçado o desafio de ser cabeça de lista do PSD, nas eleições Legislativas de 5 de junho.

Nobre afirma que o movimento de cidadania que desencadeou no seu caminho rumo a Belém é “um processo encerrado”, e que ninguém pode decidir em seu nome. “Não aceito que os que me apoiaram, num processo que se encerrou, se sintam donos do meu destino”, afirmou, em entrevista àquele semanário.

Fernando Nobre garante que mantém o “nem pensar” com que respondeu a Judite de Sousa, numa entrevista à RTP, quando foi confrontado com a possibilidade de ser convidado para ser deputado em nome de um partido. “E no caso de não ser eleito presidente da Assembleia da República, renuncio imediatamente ao cargo de deputado”, assegura.

Aceitou o convite de Passos Coelho sem sequer conhecer o programa eleitoral do PSD, algo que assume “com franqueza”. Não exigiu conhecer esse programa porque nutre “confiança em Passos Coelho, que é um homem de bem”.

Justifica o encerramento da página pessoal do Facebook porque acredita que “houve lóbis que se criaram com o objetivo de promoverem ataques pessoais”.

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