A redução do número de Quadros de Zona Pedagógica, de 23 para sete, foi ontem proposta pelo Ministério da Educação e Ciência aos sindicatos de professores. O líder da Fenprof rejeitou de imediato, acusando a tutela de procurar “resolver os problemas que criou” com o “horário zero”.
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) quer reduzir, já no próximo ano letivo, o número de Quadros de Zona Pedagógica (QZP). Em vez das 23 atuais, o mapa propõe sete grandes regiões, cuja divisão se assemelha a faixas latitudinais. Assim, um professor de Lisboa poderia ser colocado na outra ‘extremidade’ da faixa, em Portalegre.
O aumento da distância geográfica a que um professor pode ser colocado tem sido o principal argumento criticado pelas estruturas sindicais. Como o concurso é válido para docentes dos quadros do MEC que não estejam colocados como efetivos, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, contestou uma resposta que a tutela criou para solucionar o problema do “horário zero”.