Paulo Fonseca disse “cara a cara” a Quintero e Defour o que pensa sobre a “insatisfação” que os dois jogadores verteram para “os jornais” , revelando agora a conversa aos jornalistas: “a ida à seleção tem de ser uma consequência, não o objetivo principal”.

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, quer fechar o balneário à entrada para a segunda metade da época. Confrontado com as queixas que alguns jogadores, em especial Juan Quintero e Steven Defour, têm feito publicamente pela pouca utilização, o técnico revelou o que lhes disse “cara a cara”: o importante é um lugar no onze dos dragões e não na seleção.

“A ida à seleção é uma consequência do trabalho feito no clube. O objetivo é ser campeão”, defendeu Paulo Fonseca, sobre as queixas de quem teme perder o lugar na seleção, em ano de Mundial, pela pouca utilização no FC Porto: “a insatisfação de quem não joga é legítima, mas não deve ser posta nos jornais. Já lhes disse isso cara a cara. Eles entendem e estão motivados para ganhar um lugar”.

Na opinião do técnico, os médios colombiano e belga têm de parar com os ‘recados’ pelos jornais e trabalhar para superarem os colegas: só assim podem voltar ao onze e merecer a confiança dos respetivos selecionadores. “O FC Porto tem vários jogadores selecionáveis, mas não sou selecionador”, explicou Paulo Fonseca: “sou treinador do FC Porto. Nunca colocarei os interesses individuais dos jogadores à frente dos objetivos da equipa”.

Foi devido aos “objetivos da equipa” que o FC Porto resgatou “um filho”: Ricardo Quaresma. “Tem características que se enquadram no perfil que procurávamos. Conhece bem esta casa, alguns jogadores deste plantel e depois de conversarmos com ele ficámos com a certeza que está hiper-motivado e feliz”, salientou o técnico.

A conferência tinha por finalidade a antevisão do encontro com o Atlético, para a Taça da Portugal e que antecede a visita ao Benfica, para a 15.ª jornada da Liga. “O importante é vencer e passar à eliminatória seguinte”, resumiu Paulo Fonseca: “é uma competição a eliminar, este jogo é decisivo e teremos de encará-lo de forma bastante determinada, longe de pensar no jogo que aí vem”.

“Estamos proibidos de pensar no jogo com o Benfica. Podemos ter um jogo que pode não ser fácil e teremos de estar completamente compenetrados”, concluiu.