FC Porto vence Portimonense (3-2), em jogo da 26.ª ronda da Liga. Já com o título na bagagem, a equipa de André Villas-Boas manteve-se invencível no campeonato. Já o conjunto de Portimão parece ter sentença ditada: a descida de divisão.

Numa partida com o elevado potencial de um lado e a urgência de somar pontos do outro, prevaleceu a lei do mais forte. O FC Porto, que não precisava de pontuar, tinha no horizonte apenas uma meta: manter a invencibilidade no campeonato.

E os azuis foram quase sempre superiores, mesmo com algumas poupanças de André Villas-Boas no onze, perante um Portimonense abnegado, mas incapaz de contrariar a qualidade do rival.

Os golos só chegaram na segunda parte, com Hulk a dar vantagem aos forasteiros. Reagiu bem o Portimonense e num canto repôs a igualdade. Ruben Fernandes bateu, pela primeira vez, o guardião Beto (ganhou minutos com Helton no banco).

No entanto, Falcao só deixou os anfitrião fazer festa durante quatro minutos, já que logo depois voltou a dar vantagem aos novos campeões. O colombiano viu premiado mais um excelente jogo que protagonizou.

Muito perto do fim, e quando o conjunto de Portimão já não tinha nada a perder, George Mourad repôs a igualdade novamente, aos 84 minutos. O resultado parecia feito, mas…

Desta vez, a equipa de Carlos Azenha só fez a festa durante dois minutos: Maicon mostrou que, sempre que foi necessário, o FC Porto mostrou serviço, numa partida de altos e baixos que deve ter sentenciado a descida do Portimonense.

O conjunto algarvio ainda tem hipóteses matemáticas, mas esta derrota, associada ao triunfo do Vitória de Setúbal, aumentou a diferença do último classificado relativamente á linha de água. Os extremos tocaram-se, em Portimão, e estão mais distantes do que nunca.