Portugal agravou a fatura a pagar pela energia. Em 2012, os custos subiram 4,2 por cento, atingindo um saldo negativo de 7.138 milhões de euros. Os dados da Direção Geral de Energia e Geologia refletem o aumento das importações de petróleo bruto, eletricidade e hulha.
Portugal não produz energia suficiente para o que consome e a fatura a pagar está cada vez mais pesada. No ano passado, os custos energéticos aumentaram 4,2 por cento, revelou hoje a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Descontando o que recebe pelos produtos energéticos que vende, o aumento da importação agravou a fatura energética para 7.138 milhões de euros.
Depois dos 6.852 milhões de euros de saldo negativo em 2011, para os números de 2012 “contribuíram, negativamente, o acréscimo das importações de determinados produtos energéticos, face a 2011, quer em termos de quantidades, quer em termos de valor pago em euros (+7,7 por cento), com destaque para a importação de petróleo bruto, energia eléctrica e hulha, associado ao facto de o ano 2012 ter sido hidrologicamente seco”, refere a DGEG.