Na versão apresentada ao JN, a fonte policial referiu que as suspeitas baseiam-se no facto do assaltante conhecer o local onde a idosa costuma esconder uma chave, não precisando de arrombar portas ou janelas para entrar na habitação, assim como na aparência da vítima, que vivia sozinha, não ter reagido à presença de uma ameaça.
Maria do Carmo Ventura foi encontrada na cama, com sinais de agressões na cara e pescoço, aparentando ter sido asfixiada com uma almofada. Foi uma vizinha, alertada por não ter visto a idosa a comprar o pão como habitualmente, quem entrou na habitação pela porta das traseiras, reparando que a da frente estava trancada e com a chave na fechadura.
“Pensei que pudesse ter sido um ataque, mas como ela tinha a cara arranhada, o pescoço vermelho e umas pisaduras e como a almofada estava cheia de sangue, percebi que tinha sido um assalto. Não percebo, a Maria não tinha dinheiro em casa, não tinha inimigos, não era rica”, contou Mabilde, ao mesmo diário.