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Facebook: Zuckerberg ‘não gosta’ do valor das ações e cancela vendas durante 12 meses

mark zuckerbergMark Zuckerberg já comunicou a medida tomada às entidades reguladoras norte-americanas. Ações do Facebook valiam 34 dólares em maio, agora ficam-se pelos 17.

A vida do Facebook na bolsa vai de mal a pior. Após ter entrado em Nasdaq em maio passado, com as ações a valerem cerca de 34 dólares, a rede social tem vindo a registar quedas em cima de quedas. Atualmente, cada ação da plataforma vale pouco mais de 17 dólares, praticamente metade do que valia há cerca de três meses.

Assim, e fundamentalmente com o objetivo de serenar as críticas, Mark Zuckerberg tomou esta terça-feira a decisão de suspender a venda de novos títulos durante um ano. O objetivo parece lógico, não saturar o mercado com mais ações, tentando que as disponíveis atualmente subam o preço.

Mas as importantes medidas de Zuckerberg não se ficam por aqui. Segundo escreve o jornal Público, a rede social está a equacionar readquirir cerca de 100 milhões de ações, ações estas que iriam entrar no mercado depois do levantamento das restrições de venda, imposta desde a entrada em bolsa. Para tal, e segundo garante o diário português, o Facebook terá de efetuar um investimento de quase dois mil milhões de dólares.

Desde maio, ou seja, desde praticamente o primeiro dia em que entrou em Nasdaq, a plataforma social de Zuckerberg tem estado debaixo de uma autêntica chuva de críticas. Segundo alguns analistas, a rede foi sobrevalorizada antes de entrar em cotação, nos EUA, sobretudo pelos bancos que a apoiaram e financiaram.

Uma das razões principais avançadas pelos especialistas é a incapacidade que a maior rede social do mundo tem em gerar mais receita em publicidade. Visto isto, os responsáveis têm tentado implementar novas ferramentas e funcionalidades para conseguir o aumento de lucros. Nas últimas semanas, a rede promoveu os chamados ‘posts pagos’, onde sobretudo os responsáveis por páginas podem pagar para verem as suas publicações obter um alcance de utilizadores superior.

Todas estas más notícias parecem contudo não afetar a forte popularidade da rede. Atualmente, o Facebook está cada vez mais perto dos mil milhões de utilizadores registados. Só no Brasil, por exemplo, nos últimos 12 meses, a plataforma de Zuckerberg cresceu cerca de 60 por cento. Com isso, o serviço Twitter foi o mais afetado. A rede social de microblogging continua a perder visitantes naquele país.

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