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EUA estudam exposição à aflatoxina e desnutrição em Moçambique

O Governo norte-americano lançou um estudo para avaliar a exposição à aflatoxina e a desnutrição crónica em crianças no norte de Moçambique, informa um comunicado distribuído hoje à imprensa.

“O estudo faz parte dos novos esforços envidados para acabar com a desnutrição crónica em crianças moçambicanas”, refere o comunicado da embaixada norte-americana em Maputo.

A pesquisa, lançada na cidade de Nampula, norte de Moçambique, é parte de um projeto avaliado em mais de 1,7 milhões de dólares norte-americanos (1,5 milhões de euros), de acordo com o comunicado.

“Os resultados do estudo serão usados pelo Instituto Nacional de Saúde, Ministério da Saúde e outras entidades para informar futuras decisões políticas relacionadas à nutrição e agricultura”, lê-se ainda no documento.

O estudo está a ser realizado numa parceria com o Laboratório de Inovação em Nutrição das universidades norte-americanas de Tufts e Geórgia, além da Universidade Lúrio em Moçambique, o Instituto Nacional de Saúde e a Associação de Nutrição e Segurança Alimentar.

A aflatoxina é uma micotoxina que pode ter efeitos cancerígenos se for consumida em grande quantidade durante um longo período.

Moçambique perde anualmente cerca de 1.300 milhões de euros, o correspondente a 10,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), devido à desnutrição, de acordo com dados disponibilizados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no país.

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